terça-feira, 1 de novembro de 2016

A Prece - 2


A leitura dos Evagenlhos,  inseridos na colectânea conhecida como o Novo Testamento, permite-nos acompanhar a vida adulta de Jesus. A conduta de Jesus levou a que fosse até confundido com o próprio Deus.

Jesus de Nazaré, no entanto, jamais se apresentou como sendo Deus:


“E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem,
o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou:
Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom?
Ninguém há bom senão um, que é Deus.”

Marcos 10:17,18

 
Jesus não só nunca se apresentou como sendo Deus, como fez sempre notar que só existe um Deus, reforçando a Ideia monoteísta do Povo Hebreu.

Jesus, comparativamente connosco, é um ser perfeito. Mas não infalível. Por isso Jesus procura a inspiração do Alto. Em numerosas passagens do Novo Testamento, verificamos que Jesus se retira para orar. Por exemplo no alto do Tabor, quando se transfigura e conversa com os Espíritos de Moisés e Elias.  
 
Ou quando se retira para o deserto durante 40 dias, em processo de preparação e purificação para as provas que o esperavam. Nessa ocasião, a narrativa bíblica, de sabor poético oriental, coloca um suposto satã (um opositor, ou contrariador, na linguagem de hoje) a sugerir a Jesus ideias de fuga à sua missão.

Em todas as circunstâncias das nossas vidas, há Espíritos que nos tentam influenciar numa ou outra direcção, para o bem ou para o mal. A decisão final cabe sempre a nós mesmos. Jesus, incomparavelmente mais evoluído que o habitante-tipo deste planeta, precisava da oração, para estar em sintonia com Deus. Muito mais precisaremos então todos nós...

Como Jesus, todos os Espíritos evoluídos que encarnaram na Terra, exemplificaram a oração, a meditação, o estudo de si mesmos, como recurso seguro para trilhar o bom caminho. Moisés; o príncipe Sidharta Gautama (o Buda); S. Francisco de Assis; todos os que se têm elevado acima da mediania em termos espirituais, praticaram a prece e recomendaram-na.

(continua)

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