terça-feira, 1 de novembro de 2016

O Fim do Mundo - 11



O interior do nosso planeta é composto por metais em fusão, e o nosso planeta já foi bem mais quente que é hoje.

Na verdade, ainda nos nossos dias a Terra só tem uma fina crosta que não está em fusão. A Terra é um planeta dinâmico, está em constante mudança.
Temos terramotos, erupções vulcânicas, ondas gigantes, ciclones, tufões, inundações, glaciações e degelos. O facto de a espécie humana estar disseminada pela superfície da Terra faz com que qualquer desses fenómenos tenham geralmente consequências gravosas.
Em "A Génese"- uma das cinco obras básicas do Espiritismo - os Espíritos afirmam:

“Passou o tempo dos cataclismos gerais, como os que assinalaram os grandes períodos geológicos.”


Nesta obra, editada em meados do século XIX, os Espíritos diziam ainda:

“Fisicamente, a Terra teve as convulsões da sua infância; entrou agora num período de relativa estabilidade: na do progresso pacífico, que se efectua pelo regular retorno dos mesmos fenómenos físicos e pelo concurso inteligente do homem. Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa das suas maiores comoções. Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas.”

"A Génese" debruça-se, na sua primeira parte, sobre a formação da Terra, entre outros assuntos. A Ciência actual ainda não os desmentiu, e, pelo andar dos acontecimentos, não se prevê que esteja à porta um cataclismo global, como algumas religiões afirmam.
Não é missão do espiritismo fazer Ciência. O Espiritismo, no entanto, não sustenta nenhuma crença que vá contra a Razão e contra a Ciência.

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