Quem estuda Geologia sabe que os cinco continentes que hoje temos, já foram um único continente. Lentamente, foram-se separando.
O interior do nosso planeta é composto por metais em fusão, e o nosso planeta já foi bem mais quente que é hoje.
Na
verdade, ainda nos nossos dias a Terra só tem uma fina crosta que não
está em fusão. A Terra é um planeta dinâmico, está em constante mudança.
Temos terramotos, erupções vulcânicas, ondas gigantes, ciclones, tufões,
inundações, glaciações e degelos. O facto de a espécie humana estar
disseminada pela superfície da Terra faz com que qualquer desses
fenómenos tenham geralmente consequências gravosas.
Em "A Génese"- uma das cinco obras básicas do Espiritismo - os Espíritos afirmam:
“Passou o tempo dos cataclismos gerais, como os que assinalaram os grandes períodos geológicos.”

Nesta obra, editada em meados do século XIX, os Espíritos diziam ainda:
“Fisicamente,
a Terra teve as convulsões da sua infância; entrou agora num período de
relativa estabilidade: na do progresso pacífico, que se efectua pelo
regular retorno dos mesmos fenómenos físicos e pelo concurso inteligente
do homem. Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do
progresso moral. Aí residirá a causa das suas maiores comoções. Até que a
Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela
inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores
perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela
Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas.”
"A
Génese" debruça-se, na sua primeira parte, sobre a formação da Terra,
entre outros assuntos. A Ciência actual ainda não os desmentiu, e, pelo
andar dos acontecimentos, não se prevê que esteja à porta um cataclismo
global, como algumas religiões afirmam.
Não
é missão do espiritismo fazer Ciência. O Espiritismo, no entanto, não
sustenta nenhuma crença que vá contra a Razão e contra a Ciência.
8.3.10
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