Os Estatutos da Federação Espírita Portuguesa apontavam para três grandes finalidades:
- a união dos espíritas portugueses e sua integração na "grande corrente neo-espiritualista do pensamento científico contemporâneo".
- o estudo do Espiritismo sob os seus aspectos "científico, experimental, filosófico, moral e social, bem assim os seus princípios básicos: - Sobrevivência da alma, Reencarnacionismo ou Vidas sucessivas, Lei da Causalidade através do karma e Comunicação entre encarnados e desencarnados, por intermédio das mediunidades; e ainda as ciências psíquicas que se relacionem com o Espiritismo, bem como as forças hiper-físicas do Universo."
- "a cultura moral, derivada das leis fundamentais do Espiritismo, baseado no Cristianismo, na sua pureza original - em espírito e em verdade - despido do véu da letra e de todos os dogmatismos."
Os objectivos traçados pelos espíritas portugueses em 1926, estavam em total sintonia com o espírito da Doutrina. Não se encontra qualquer preocupação com a forma, mas sim com o conteúdo. Não se encontra qualquer tendência para "igrejificar" o Espiritismo, tornando-o numa religião. O sentido da religiosidade espírita não tem que ver com dogmas inquestionáveis, nem com práticas exteriores ou adaptações "igrejeiras".
A par com a popularidade que o Espiritismo lentamente vem reconquistando, também vão aparecendo, infelizmente, alguns desvios resultantes da falta de estudo. Vale a apelo do Espírito de Verdade:
"Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo".
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