terça-feira, 1 de novembro de 2016

A Prece - 6


A prece (ou oração), costuma ser menosprezada e ridicularizada pelos que não se debruçaram sobre o assunto. Argumentam esses que orar é um intercâmbio de "favores" entre o ser humano e Deus. Com efeito, se assim fosse, Deus seria interesseiro ou cioso da nossa adulação. Teria defeitos humanos. Tal não é admissível, para uma fé amadurecida.

Deus está constantemente a prover às nossas necessidades. Deus envia-nos os Bons Espíritos (conhecidos nas religiões tradicionais como "anjos"), para nos inspirarem a seguir o bom caminho. 
É a nossa conduta, dependente do nosso livre-arbítrio, que define as boas companhias (dos Bons Espíritos, ou "anjos"), ou as más companhias (dos maus Espíritos, conhecidos nas religiões como "demónios").

A melhor oração é, portanto, a nossa boa conduta - assim advertem os Bons Espíritos, que nos exortam a seguir o exemplo moral de Jesus.

Orar é falar com Deus, é pedir o Seu conselho paternal, é criarmos condições psicológicas para ouvirmos a voz de Deus, que nos exorta a seguir Sua Lei, inscrita na nossa consciência. Se meditássemos e orássemos mais, erraríamos muito menos. "Orar e vigiar" é higiene para a alma. Vigiar as nossas acções, orar para estarmos em sintonia com o Alto.

(continua)

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