A prece (ou oração), costuma ser menosprezada e
ridicularizada pelos que não se debruçaram sobre o assunto. Argumentam
esses que orar é um intercâmbio de "favores" entre o ser humano e Deus.
Com efeito, se assim fosse, Deus seria interesseiro ou cioso da nossa
adulação. Teria defeitos humanos. Tal não é admissível, para uma fé
amadurecida.
Deus
está constantemente a prover às nossas necessidades. Deus envia-nos os
Bons Espíritos (conhecidos nas religiões tradicionais como "anjos"),
para nos inspirarem a seguir o bom caminho.
É a nossa conduta,
dependente do nosso livre-arbítrio, que define as boas companhias (dos
Bons Espíritos, ou "anjos"), ou as más companhias (dos maus Espíritos,
conhecidos nas religiões como "demónios").
A
melhor oração é, portanto, a nossa boa conduta - assim advertem os Bons
Espíritos, que nos exortam a seguir o exemplo moral de Jesus.
Orar
é falar com Deus, é pedir o Seu conselho paternal, é criarmos condições
psicológicas para ouvirmos a voz de Deus, que nos exorta a seguir Sua
Lei, inscrita na nossa consciência. Se meditássemos e orássemos mais,
erraríamos muito menos. "Orar e vigiar" é higiene para a alma. Vigiar as nossas acções, orar para estarmos em sintonia com o Alto.
(continua)
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