segunda-feira, 16 de maio de 2016

Diabo Século XXI

 
 
Quase todos nós, os que fomos criados no Ocidente cristão, acreditávamos quando crianças que acima das nuvens reinava Deus, e debaixo da terra reinava o Diabo. A crença em Deus subsiste, na maior parte das pessoas, quando crescem. Já a crença no Diabo, afigura-se incompatível com a Razão. Para quem crê num Deus Todo-Poderoso, infinitamente Justo e Bom, a ideia de esse Deus permitir a existência de um Diabo, que procura perder os homens e conduzi-los ao tormento eterno, afigura-se aberrante!
 
É essa a posição da doutrina espírita acerca do Diabo e do Inferno.
 
Não obstante a maior parte das pessoas não acreditar na existência de uma criatura ou várias denominadas "diabos", antigos anjos, antigos exemplos de virtude, agora dedicados a fazer alegremente o Mal, a verdade é que o folclore à volta do(s) Diabo(s) é abundante. Na cinematografia de horror, na música, na literatura, em várias artes, o Diabo pontifica como figura misteriosa, perigosa, e detestável. Aquele que adoramos odiar!
 
As religiões explicam a existência de aparentes imperfeições na Criação com a actividade incómoda do(s) Diabo(s), que, apesar de provocarem toda a espécie de aborrecimentos, parecem felizes na sua missão. Segundo as religiões, Deus, estranhamente, não intervém para os meter na ordem.
 
Mas então - perguntar-se-á e com razão - de onde surgiu a crença nesse ser e nesse lugar? É o que tentaremos explicar nos próximos posts sobre este assunto.

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