sexta-feira, 13 de maio de 2016

Ficção Científica

Tive uma ideia para um filme de ficção científica. Trata-se de um planeta imaginário, em que as pessoas têm uma estranha particularidade: não morrem! Melhor dizendo, quando chega a hora marcada, o corpo deixa de funcionar e morre, mas as pessoas continuam a viver. É uma ideia inovadora e talvez um tanto confusa, mas passo a explicar: quando o corpo morresse, a inteligência, a consciência, o «eu», não acabavam; as pessoas continuavam a viver com um corpo energético, muito diáfano, invisível a olho nu.

 
 
Nessa outra dimensão seriam mais felizes ou menos felizes consoante o seu grau de aperfeiçoamento moral, e consoante tivessem aproveitado melhor ou pior a sua estada no mundo material. Nessa outra dimensão as pessoas poderiam trabalhar, aprender, fazer amigos, ultrapassar dificuldades, divertir-se, criar coisas com a sua inteligência. Mas poderiam escolher sempre entre proceder bem ou mal.

Passado um tempo na outra dimensão, as pessoas voltavam ao seu planeta. E voltavam com um novo corpo - aqui está outra ideia inovadora e confusa. Passo a explicar: quando fosse gerada uma vida, o corpo em formação no ventre materno teria como «morador» um habitante da outra dimensão que estivesse para voltar.

No planeta de que vos falo as pessoas poderiam trabalhar, aprender, fazer amigos, ultrapassar dificuldades, divertir-se, criar coisas com a sua inteligência. Mas poderiam escolher sempre entre proceder bem ou mal. A «lei» desse mundo poderia ser expressa na expressão «como semeares, assim colherás»

As pessoas que morassem nesse planeta alternariam entre dois mundos, o mundo material e a outra dimensão, e viveriam aventuras inacreditáveis, aprendendo sempre a serem melhores, até que um dia pudessem receber o título de «Ajudantes de Deus».

Nesse planeta, a ideia que as pessoas teriam de Deus não seria a de um homem barbudo e irascível, que as obriga a ir a templos fazer rituais, e que as manda para o inferno se ouvirem heavy-metal, fizerem tatuagens ou gostarem de ler o MAD Magazine. Seria um Deus infinitamente justo e bom, indefinível para quem ainda não tivesse alcançado o pico da evolução e ascendido à categoria de Seu ajudante. As pessoas iriam conquistando novos patamares de conhecimento e felicidade à medida que fossem trabalhando para isso.
 
 
9.4.2013

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